20 outubro 2008

[...]

Abandona a beira rio, pela calada da noite,
A cidade...apodrece.

Remexendo o visco como as ratazanas dos esgotos, ansiando alimento, percorrem-se as vielas...

O amor sublinhado a filigrama, submergido pelo lodo torna-se disforme destroço asfixiado em desperdícios e o sol fotografa-nos o vómito de uma dor imensa derradeira...

Abandona...A beira rio, pela calada da noite,
A cidade...apodrece.

[mão morta]

2 comentários:

joana disse...

Olá miúda,não sabia que já tinhas ido pá Macedónia. desculpa, o problema telefónico era então esse. Nãs gastes mais dinheiro, depois falamos.
Beijinhos.

Joana

calvinn disse...

...e foste sem um aviso sequer.Obrigado.